Viajei para a Tailândia em 2017, era uma viagem muito desejada, infelizmente não correu como esperava. As monções anteciparam-se um mês, muitas tempestades que me seguiram ao longo de TODA a viagem.

Adorava poder fazer um guia ou itinerário desta viagem, mas infelizmente perdi 99,9% das fotos desta viagem… o meu disco rígido caiu ao chão e o meu irmão a tentar recuperar a entrada do disco e recuperar os ficheiros.. apagou TUDO!

Esta foi uma viagem multi destino, e marquei no mapa abaixo qual foi o circuito (linha amarela é a ida, e a laranja é a volta):

Mostro abaixo um close up da zona das praias/ilhas:

Depois de muita curiosidade no meu instagram @bootraveller, resolvei explicar tudo o que me aconteceu por lá, e por isso criei um vídeo, que deixo abaixo.

No entanto, se tens algum problema de visão, ou audição, deixei abaixo as burlas esquematizadas e muito resumidas, sem as histórias que me aconteceram, vamos a isto?

Budah Day, Holiday Day e tantos outros “days”…

A maior burla da Tailândia, acontece sobretudo perto das estradas de acesso ao Grand Palace. São abordados por alguém que se apresenta como “polícia”, não o é, e que vos diz que é Budah Day, ou outro “day” e que o palácio está fechado. Não tentem passar, pois eles podem tornar-se violentos, ignorem, não digam nada e vão embora, o palácio não está fechado. Terão que fazer o caminho a pé, contornando as barreiras, por norma entre 4 a 6km.

Esta burla consiste em vender-vos uma viagem de tuk tuk, eles ganham comissão.

“Obrigatório” comprar roupa

À entrada do Grand Palace, eles obrigam-vos a ir comprar uma roupa específica a uma loja específica, alegando que não estão preparados para entrar num local sagrado. A roupa na loja específica é vendida por 20x mais caro do que seria noutro local, e eles óbvio que ganham comissão. Por isso ir o mais tapado possível para eles não imbirrarem, e não terem argumentos.

Tuk tuks

Esta é a segunda mais conhecida. O condutor do tuk tuk dá 1000 voltas para chegar ao vosso destino, quando ele pode ser tão perto. Quando se começam a aperceber, questionam, e ele leva-vos para uma loja de venda de jóias, são lojas que vendem só jóias de ouro. O turista diz que não quer, e ele diz que só vos tira dali se comprarem X gramas ou Kg de ouro. Ganham comissão pela venda, obviamente.

Evitar tuk tuks, optar por Uber , que funciona muito bem no país, e para o qual tenho um código AQUI. Podem também o usar o Grab, que é o sistema de transporte de lá, mas não tão seguro como o uber (por norma são motas), conseguem identifiá-los pois vestem um colete laranja, igual ao da imagem da app.

Os mercados flutuantes

Os mercados flutuantes são um dos pontos mais desejados para viajantes em Bangkok, aqui aplica-se a mesma burla dos tuk tuks, mas o condutor dá imensas voltas, cobra-vos imenso pelo transporte, e diz que para “entrarem” no mercado têm que pagar. A “entrada” no mercado não é paga, o que é pago é o serviço de aluguer de barco, com esta burla pagam 3x mais, e óbvio que mais uma vez, o condutor do tuk tuk recebe comissão.

Época média que “afinal” é baixa

Nas ilhas é frequente no momento da reserva, dizer que está tudo ok nas datas que marcamos, que o transporte é sempre assegurado quando marcado com algumas horas de antecedência. Quando lá chegam isso não é bem assim, e acabam com os planos estragados. Por isso evitar por exemplo as Phi Phi de Maio a Outubro.

Não mostrar “desprezo” para descer o preço de longtails em ilhas

Em ilhas, os condutores de long tails, são a única forma de se deslocarem e sairem e entrarem em ilhas. A técnica do “desprezo” para baixar o preço nestes locais, não deve ser usada. Eles têm-nos na mão, e vão pagar 20x mais se tentarem este truque, ou até serem ameaçados diretamente.

NOTA:

A Tailândia não é um país diabólico onde só acontecem coisas más, longe disso, no entanto se tiverem todas estas dicas em mente, irão proteger-se, e estar mais preparados para chatices que possam surgir. Apesar da minha experiência ter ficado mesmo MUITO áquem da minha expetativa, criem a vossa, planeiem, vão, e tirem as vossas conclusões.

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