Guia turístico para o Parque Nacional Peneda Gerês

Guia turístico para o Parque Nacional Peneda Gerês

O Parque Nacional Peneda Gerês… tanto há a dizer sobre este sítio, é um sítio com uma dimensão gigante para mim, tem um significado, uma força, e deixa sempre tantas saudades cada vez que o deixo.

A serra do Gerês tem uma cota mínima de 50 metros, e uma máxima de 1548m. Esta serra faz fronteira com a Galiza/Espanha, e por isso existirá um ponto no território Espanhol que irei acrescentar neste guia.

Usa a barra da direita para navegar por assunto, saltando os que não lhe interessa de momento. Esta opção está apenas disponível na versão desktop de visualização.

E agora vindo ao que realmente interessa, criei um guia turístico com os meus sítios, e atividades preferidos no Gerês vamos a isto?

Onde ficar alojado no Parque Nacional Peneda Gerês?

Existem várias hipóteses no Gerês para alojamento, alojamento rural em que é possível alugar quartos ou apartamentos inteiros, existe o sistema de parque de campismo com variação de o viajante levar tenda ou ter tenda para alugar no local, bivaque, abrigo de montanha (sem wc privada e cozinha) ou bungallow.

Eu opto sempre pelo mesmo local para ficar. Conheci-o em 2014, após uma coincidência, e nunca mais quis outra coisa, tornou-se um bocadinho o meu lar do Norte, chama-se Ermida Gerês Camping, e fica numa aldeia comunitária chamada de Ermida.

Antes de mais é necessário clarificar que Gerês como todos referem é uma aldeia/vila que fica logo à entrada no mesmo, no entanto o que as pessoas visitam não é somente o Gerês, mas toda a zona composta pelo Parque Nacional Peneda-Gerês.

Adiante, o Ermida Gerês Camping é um parque de campismo diferente dos parques “normais”, e talvez por isso seja tão “íntimo”. É gerenciado por uma equipa familiar fora de série, com quem desde o primeiro dia (2014) criei laços de amizade. É impossível não nos apaixonar-mos por eles, e não, isto não é patrociado, tornaram-se dos “meus” aos longo dos anos.

O Ermida Gerês Camping dispõe de vários tipos de alojamento, área para colocação de tenda de hóspedes, espaço para autocaravanas, aluguer de tendas VIP do parque (estas já se encontram montadas no parque), de bivaques, cabanas e abrigos de montanha. Nenhum destes tipos de alojamento inclui casa de banho ou cozinha, existem para esse efeito espaços comunitários, sempre impecáveis, que devem ser usados com bom senso.

Quanto a valores, estes variam consoante a altura do ano, o número de pessoas, o tipo de alojamento escolhido e os extras como eletricidade e estacionamento de viaturas, podem ser consultados AQUI.

O parque não tem uma dimensão como alguns parques de campismo do país, o que o torna mais íntimo e especial, e não barulhento e um bocadinho “insuportável” como outros.

É igualmente de destacar de fantástico neste parque a proximidade de pontos de interesse relevantes, a cascata do Tahiti e do Arado ficam ambas a 5 minutos de carro de distância do parque, e o miradouro da Pedra Bela a cerca de 10 minutos. E para quem gosta de caminhar, o parque é o início e o fim de um duas pequenas rotas pedestres, o PR14 (pequena rota 14) e o PR14 alternativo (irei falar dele mais em pormenor, mais à frente).

Atualmente a aldeia da Ermida, onde se localiza o parque, é também ponto de passagem da GR50 (Grande rota50), um percurso com 213km de extensão, que permite vários dias de caminhada em montanha, favorecendo as pequenas aldeias com a pernoita dos caminhantes corajosos.

Destaco ainda alguns locais que tive necessidade de contactar na última visita ao Gerês, uma vez que o Ermida Gerês Caming estará encerrado de 1 de Novembro de 2020 até Março de 2021, para férias. O parque costuma estar aberto todo o ano, esta foi uma excepção devido à pandemia de COVID-19.

Destaques de locais para ficar alojado:

Se por ventura o Ermida Gerês Camping estiver cheio (acontece muito no verão), ou se preferir outro tipo de alojamentos, poderá reservar por exemplo através do Booking. Deixo-lhe alguns descontos que pode usar para marcar a sua escapadinha. Esta é uma zona com uma oferta gigantesca no que diz respeito a alojamentos, mas sobretudo no Verão, no Outono e Inverno, a oferta decresce imenso.

Booking.com

Poderá clicar na imagem acima ou AQUI e ter acesso a descontos espalhados por vários locais do mundoO que ganha se reservar por este link? Ganha descontos. Se paga mais? Não, irá pagar menos do que se reservasse através de booking.com . O que eu ganho com isso? Uma pequena comissão que me ajudará a ter o blog ativo e criar posts dos melhores locais do mundo, em full time.

Se preferir alugar um apartamento inteiro, pode optar pelo meu segredo número 1 para poupar quando não fico em campings, o AIRBNB.

Onde comer no Parque Nacional Peneda Gerês?

Se optarem por ficarem alojados no Ermida Gerês Camping, este dispõe de uma zona de refeições leves, onde podem beber café ou outras bebidas. Se preferirem podem cozinhar, existem espalhados pelo parque áreas de churrasco disponíveis para todos os hóspedes sem custo adicional. Existe na Vila do Gerês (aproximadamente 8km de distância, para fazer de carro, pois a subida e descida são bem íngremes) mini-mercados e talhos onde se poderão abastecer, mas o ideal é trazerem o “grosso” da comida para cozinhar de casa, ou optarem por parar num hipermercado a caminho do Gerês, em Braga por exemplo. Os mini-mercados na vila do Gerês são muito fácis de encontrar, uma vez que vila do Gerês é mesmo muito pequenina, é composta por duas ruas principais, cada uma dela com um sentido de trânsito.

Existe a cerca 7 minutos a pé do parque (Ermida Gerês Camping), um restaurante caseiro com comida deliciosa, o nome é Casa do Criado, e dispõe igualmente de alojamento (quartos) para alugar, mas não conheço as condições.

Na vila do Gerês existem algumas opções de locais para comer durante o dia, no entanto há que ter em atenção a altura do ano. A vila do Gerês está em pleno funcionamento apenas durante o período do verão, normalmente na segunda semana de Setembro (é um pouco variável) a vila “hiberna” até ao ano seguinte, e os pontes de interese não naturais encerram (por exemplo as termas), e com eles alguns pontos de comércio, no entanto há alguns que se mantém abertos todo o ano.

Termas do Gerês

Destaco sugestões espalhadas pelo Parque Nacional Peneda Gerês , com indicação do tipo de cozinha, preço médio e concelho a que pertencem:

  • Vai Vai Gerês – Pizzaria, Gelataria, Fast-food , Europeia Pastelaria – Localizado na vila do Gerês
  • Casa Capela ou Luísa Capela – mediterrâneo, portugês -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Petiscos da Bó Gusta – mediterrâneo, contemporâneo, europeia -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Restaurante Essentia do Gerês – mediterrâneo, contemporâneo, europeia -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Adega Regional – mediterrâneo, contemporâneo, portuguesa -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Pedra Bela – mediterrâneo, contemporâneo, portuguesa -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Adelaide Hotel (restaurante) – mediterrâneo, portuguesa -€€-€€€- Localizado na Vila do Gerês;
  • Gelataria do Gerês – Pizzaria, Gelataria, Fast-food , Europeia Pastelaria – €€- €€€Localizado na vila do Gerês
  • Batalzar Hotel – europeia, portuguesa -€-€€- Localizado na Vila do Gerês;

Notas: a) Grau de preços de restaurante: €- Acessível ; €€ – Valor médio; €€€ – Valor alto. b)Deverá verificar se estes estabelecimentos estão abertos durante a sua visita, uma vez que a pandemia que atravessamos acabou com muitos negócios locais, e assim não terá surpresas aquando da sua visita.

Qual a melhor altura para visitar o Parque Nacional Peneda Gerês?

Bem… isto depende da vossa vontade mas eu evito a todo o custo o Gerês da última semana de Junho até ao fim da segunda semana de Setembro. Isto tem sido algo que se tem vindo a alterar, pois em 2014 em Setembro o Gerês estava praticamente deserto, mas com as enchentes que por lá há durante o Verão começou a adiar-se também a altura de enchente.

No verão para mim o Gerês perde um bocadinho a essência, os preços para tudo são absurdos, há carros estacionados que fazem de estradas de montanha de dois sentidos só terem um (o que é extremamente perigoso em situações de emergência médica e incêndios florestais), há lixo porque as pessoas não sabem depositá-lo nos locais próprios e há barulho.

Na minha opinião a altura ideal para visitar o Gerês é a partir da terceira semana de Setembro, no Outuno (Magusto), em Janeiro/Fevereiro e no início da segunda quinzena de Junho. São alturas completamente diferentes é certo, mas têm todas elas a magia de cada uma das estações. Em cada uma delas o Gerês despe-se e veste-se de cores diferentes, de plantas e de sons diferentes, só quem conhece entende.

(A fotografia à esquerda, tirada junto à porta de Casa de Leonte da Mata da Albergaria em Janeiro.)

Importante alertar que no verão as cascatas do Gerês não estão a brotar água no seu explendor, existe muita gente que vai à procura de uma fotografia para as redes sociais e fica desiludido quando lá chega porque no pico no verão há pouca água. As cascatas alimentam-se da água da chuva, se não chove, a água diminui, se chove o caudal e força da água são superiores. A temperatura da água do Gerês nunca é amena no verão, é bastante fria todo o ano.

Como chegar até ao Gerês?

A forma mais fácil de chegar ao Gerês é de carro, pois esta é uma zona de montanha com bastante declive e fazê-la a pé tem um nível de dificuldade alto, podendo ser perigoso. Visitar o Gerês com veículo próprio permite deslocações mais rápidas e alguma segurança.

Caso não tenha veículo próprio, pode optar pelo autocarro que liga a cidade de Braga à vila do Gerês (existe ainda outro que liga o aeroporto de Sá Carneiro – Porto, a Braga). Os horários variam de acordo com as férias escolares, pois este é um transporte muito utilizado pelos locais, sobretudo por crianças para se deslocarem das aldeias para as escolas, não estranhem, é perfeitamente normal, e podem ser consultados AQUI.

Se optarem pelo autocarro até ao Gerês, podem depois contratar passeios de jipe que várias empresas oferecem, e que vos irão permitir conhecer o Gerês. No Ermida Gerês Camping também têm esse serviço.

Preparar a tua viagem em pouco menos que 10 passos

Saltou a informação acima sem paciência para ler? Tópicos que o ajudarão a organizar tudo, e pagando menos. Para ler este artigo, clique AQUI.

O que fazer no Parque Nacional Peneda Gerês?

Bem, se há local com coisas para fazer é o Gerês, tudo depende daquilo que é a sua área de interesse, gosto e forma física.

  • Passeios pedestres, o Gerês possui e é ponto de passagem de vários PR’s (pequenas rotas até 30km) e GR’s (com mais de 30 km);
  • As cascatas são pontos de canyoning fantásticos (se nunca fizeram experimentem, é imperdível);
  • Kayak em rio com alguns pontos de tobogãs naturais;
  • Passeios de jipe (super recomendo os do Ermida Gerês Camping);
  • Visitar museus a céu aberto como a Geira Romana;
  • Relaxar nas Termas do Gerês;
  • Passeios de BTT;
  • Tirolesas;
  • Passeios a cavalo;
  • Atividades relacionadas com manobras de cordas: escalada, slide e arborismo;
  • Passeios de moto 4;
  • Paintball.

Detalhando os meus PR’s favoritos no Gerês:

Super importante ler este POST que escrevi antes de se aventurarem em PR’s e GR’s quer seja na serra do Gerês, quer seja noutro local qualquer.

Precisas de ajuda a escolher o equipamento certo? Lê este ARTIGO.

Indico então os meus preferidos, ainda que existam muitos, podem consultar todos AQUI

  • PR14 Trilho do Sobreiral da Ermida do Gerês- 13,3km de extensão – Nível de dificuldade moderado – duração média 5horas – Circular; Início do trilho 31º42’07 N- 8º07’46 O;
  • PR1 Curro da Velha – 7,1km de extensão (no entando o meu relógio chegou aos 10km) – Nível Moderado – duração média 3h15 (demorei cerca de 4h30) – Circular – este percurso já apresentava muita falta de manuntenção em 2018, de momento de acordo com a info do ICNF não é recomendado que seja feito, pelo perigo;
  • Poço azul – ATENÇÃO: Este não é um PR oficial, o caminho para chegar ao poço azul, não está marcado, no entanto vários viajantes registaram-nos com o seu gps e criam ficheiros que podem ser descarregados nos vossos GPS’s para que possam fazer o caminho com mais segurança. Cliquem no link para mais informaçoes;
  • GR50 A grande Rota do Peneda-Gerês – 213km de extensão – Nível de dificudade Moderado – duração média dependente do número dias e dos km’s efetuados por dia – Linear. (Não fiz este percurso na totalidade, apenas pequenos troços).
  • PR10 Trilho da Preguiça – 5,5km de extensão- Nível de dificuldade Médio – Duração média 3 horas- Circular – Início do trilho 41º45’03N – 8º09’11 O (Alerta – Percurso deveria estar fechado, a Novembro de 2020 apenas as duas primeiras marcas estavam visiveís)
  • Percurso Miradouro da Boneca – 3,800km de extensão – Nível de dificuldade Fácil – Duração média 1h/1h20 – circular – Início do trilho – Guia completo AQUI.
  • PR Pitões das Júnias – 4 km de extensão oficiais (4,600km para o tornar circular) – Nível de dificuldade Fácil a Médio – Duração média 1h30/2h – Circular – Início do trilho, cemitério de Pitões das Júnias – Guia completo para este percurso AQUI.

Pequenas e Grandes Rotas que planeio fazer num futuro próximo:

  • PR1 Trilho Cidade da Calcedónia – 7km de extensão- Nível de dificuldade médio a elevado com declive acentuado – duração média 4 horas – Circular – Início do trilho 41º41’47N – 8º15’50 O (impróprio para claustrofóbicos, não deve de forma alguma ser feito a solo, é preciso escalar pedras com o dobro da altura de uma pessoa de estatura média);
  • PR6 – Trilho da Águia do Sarilhão – 8,8km de extensão – Nível de dificuldade fácil a médio – duração média 3horas – Circular – Início do trilho Portão do Campo do Gerês;
  • PR3 MLG – Castrejo – 17 km de extensão – Nível de dificuldade dificíl – duração média 8horas – Circular – Início do trilho cruzamento em Castro Laboreiro – na N202- 3, junto ao hotel;

Pontos de interesse do Parque Nacional Peneda Gerês mapa

Criei um mapa interativo que lhe permite ver a localização de todos os pontos que irei apresentar abaixo, para que possa organizar a sua viagem de acordo com as suas preferências. O mapa foi criado por mim, por isso se o partilhar, por favor refira-me como autora. Poderá vê-lo AQUI.

Pontos de interesse do Parque Nacional Peneda Gerês

Passemos aos pontos de interesse, existem centenas, mas eu vou colocar aqueles que para mim são os mais bonitos e importantes. Existem alguns museus e igrejas icónicas no Gerês, mas este não é o meu target quando lá vou. Procuro o Gerês pela natureza em estado puro, para pensar, arrumar sentimentos em gavetinhas, caminhar muito, e ser feliz. Nota: Os pontos de interesse estão organizados por tipologia, e não por localização, para saber a sua localização leia e veja a imagem acima (mapa).

Cascatas

Cascata do Arado

Localização em coordenadas: 41º43’23N – 8º07’47 O

Uma das minhas cascatas favorita do Gerês, é linda, sobretudo no fim do verão, início de Outuno, mas o seu exponencial é no Inverno, onde o seu caudal está muito elevado e é uma queda de água soberba. É possível aceder à cascata , passando debaixo da ponte a cerca de 40 metros, e muito devagar, SÓ com calçado espécifico, NADA de chinelos, passar de pedra em pedra e subir uma pedra grande e encontrar esta cascata. A água é cmo em todos os lugares do Gerês, gelada, mas é um abanão à espinha tão grande, que com calor se torna agradável.

Na foto acima a Cascata do Arado em Setembro, fim do Verão (2014), e na abaixo, no fim de Janeiro, pico do Inverno.

Para aceder a este miradouro, é possível estacionar uns metros antes da ponte do Arado, e estar na cascata em poucos metros. Para aceder ao miradouro superior é preciso subir algumas escadas de pedra com alguma altura e um pouco deterioradas. Não aconselhado para pessoas com pouca mobilidade (imagem abaixo das escadarias).

Se for de carro mesmo até à cascata, circule com muita precaução pois é frequente ver cavalos a pastar autonomamente.

Cascata do Rio Homem

Cascata do Rio Homem, Setembro de 2014

Coordenadas geográficas: 41.80362, -8.12816

Esta Cascata que tem por nome oficial Cascata de S.Miguel, encontra-se na parte final da Mata da Albergaria, e tal como todo o troço da Mata, não é possível parar ou estacionar o carro nesta zona. Não vale a pena transgredir as regras pois andam sempre guardas florestais a “bater” estrada. O seu acesso é um pouco perigoso, mas é igualmente muito bonita.

É mais uma das cascatas cristalinas do Gerês, mas mais uma vez reforço o acesso perigoso e escorregadio, zele por si e pelos seus.

Para aceder a esta cascata, deixe o seu carro estacionado na porta da Mata da Albergaria que faz fronteira com a vizinha Espanha. Até chegar à cascata é necessário caminhar cerca de 600metros.

Cascata da Rajada e Miradouros das Cilhas e da Vela

Cascata da Rajada, Janeiro de 2016

A cascata da Rajada fica muito perto do meu parque de campismo de eleição (ver o separador deste post – “onde ficar?”). É uma cascata especial e menos conhecida, para lá chegar é necessário fazer um pequeno troço da GR50.

Antes de lá chegarmos podemos ainda visitar dois pequenos miradouros, o miradouro das Cilhas, que tem duas partes, e o miradouro da Vela.

Cascata de Leonte

A cascata de Leonte é possível ser vista da berma da estrada, fica entre o miradouro da Preguiça e o começo da Mata da Albergaria (na porta de Leonte). Não é uma cascata para banhos, mas é linda de comtemplar.

Rio Fafião

Este local não pode ser considerado literalmente como uma cascata, mas o Rio Fafião, resulta num conjunto de quedas de água que descem a montanha e o compõem. Este local, que tem a placa exatamente a dizer “rio Fafião”, e um local com parque de merendas e vistas soberbas sobre o rio. Tem duas pontes , a de circulação de carros, e uma pedonal que permite dar acesso a uma pequena rota. Existe ainda uma terceira mas encontra-se destruída e de acesso vedado.

Cascata de Ribeiro da Gemesura

Esta fantástica e forte cascata não é acessível de carro, mas os 900 metros a pé que são necessários de percorrer para chegar a ela valem a pena. Fica perto da Barragem de Vilarinho das Furnas, e é necessário estacionar o carro exatamente na barragem. No lado oposto onde estão o edifício da EDP, na ponta da barragem, existe uma placa que se refere à GR24, indicando o caminho por aí. Existe uma cancela que se encontra para baixo e que impede a passagem de carros. Apenas locais, ICNF e apicultores podem passar a cancela.

Na fotografia acima temos a estrada de acesso à cascata. Caminhamos cerca de 900 m sempre com o rio Homem à nossa direita e na última curva iremOs encontrar uma das cascatas mais bonitas do Gerês. Esta é uma cascata que se encontra separada em duas partes por uma ponte abóbada, linda, e que permite ver a água a passar por baixo, enquanto alimenta o rio Homem.

Ponte da Mizarela

A ponte da Mizarela ou ponte do Diabo, como é conhecida pelo povo devido a uma lenda que pode ser lida AQUI. Foi construída na Idade Média e reconstruída no ínicio do século XIX.

Ponte da Mizarela, Janeiro de 2017

É um dos meus pontos preferidos no Gerês, adoro sentar-me lá e ficar a ouvir a água com olhos fechados.

O arco imponentemente construído e “amparado” pelas rochas, dá-nos a combinação de vista perfeita.

Para chegar a este ponto é necessário estacionar o carro bem lá no alto e fazer uma descida para chegar e ter esta vista, vale a pena.

Nesta cascata não é possível tomar banho, não se aventure, zele por si e pelos seus.

Cascata de Pincães

A cascata de Pincães é um segredo parcialmente guardado desta serra. É a cascata que até hoje vi menos pessoas, felizmente.

Cascata de Pincães, Setembro de 2017

Para lá chegar, é necessário estacionar o carro em Pincães e seguir uma placa que diz “cascata”, são cerca de 20 minutos a andar, com o curso do rio a acompanhar. Ao chegar encontramos uma cascata enorme com uma pedra que parece que foi colocada à mão. Lembro-me da primeira vez que lá estive, eram duas, da segunda vez uma delas já tinha caído.

A água é gélida, como não podia deixar de ser, tem uma pedra no centro onde nos podemos deitar e aproveitar para aquecer, ainda que não apetece muito estar debaixo de água. Não aconselho de forma nenhuma a ir mesmo para a zona onde cai a água, pois tal como disse anteriormente, a queda de pedras é possível, e não são pedras pequenas, são perigosas.

Poço Azul

Poço Azul, Setembro de 2014

Não é tão azul como o nome indica, mas talvez o dia em que o visitei também não tenha ajudado, sem sol, tempo nublado e alguma chuvinha, mas é uma cascata pequenina com o se encanto, devendo ser mágica com a luz do sol a reflectir. Não é acessível de carro, é necessário andar cerca de 2horas mais ou menos para lá chegar. A primeira vez que o fiz não existiam marcas de Pequena rota que indicassem o caminho, e foram as mariolas que deram uma ajuda para lá chegarmos. O poço em si tem o seu encanto mas na realidade o caminho até lá também me marcou bastante, árvores gigantescas a nascer do “nada”, rochas que pareciam postas ali à mão, mágico.

Fotos acima, trilho para chegar ao Poço azul, Boo, Setembro de 2014

Cascata do Tahiti

A cascata do Tahiti (nome oficial é Fecha de Barjas ou Cascata das Várzeas) a “queridinha” do Gerês, sem sombra de dúvida que a mais divulgada e presente em todos os postais e guias turísticos do Gerês, no entanto esta cascata é uma das cascatas com o acesso mais perigoso do Gerês. É bonita, sem dúvida alguma, mas anualmente há centenas de acidentes e algumas mortes por quedas para aceder à mesma. Esta situa-se num ponto com um díficil acesso, é necessário estacionar o carro ao longo da estrada, ou num terreno vizinho e privado onde costuma estar um senhor fazê-lo render, vendendo bilhetes por hora ou dia para estacionamento de veículos.

Depois é necessário saltar a baia e começar a andar, existente dois possíveis pontos de acesso, o mais conhecido em que entramos de lado pela cascata, que pressupõe usar umas cordar improvisadas que lá colocaram, e fazer um salto sobre rocha molhada com água a correr (é aqui onde há imensos acidentes).

Lembro-me da primeira vez que lá estive que vi pessoas com arcas daquelas azuis, enfiadas nos braços, havaianas calçadas e uma criança ao colo no outro braço a fazerem aqueles saltos em pedras molhadas. Ainda alertei mas as pessoas fazem ouvidos moucos.

O outro acesso é o presente na fotografia da abaixo, é um acesso que se faz do lado contrário da estrada, e não nos permite ir até lá abaixo, mas vemos os diferentes socalcos desta cascata, uma vez que do primeiro ângulo só vemos a cascata “final” que é a mais pequena. Achei no entanto importante referi-la para lançar o alerta do perigo.

Existe sinalética de perigo de morte em todo o lado, ainda que as pessoas as ignorem, é bonita, mas para mim não vale o perigo de lá chegar e o trabalho imenso das equipas de resgate sempre que há acidentes.

Em Novembro de 2020 o estacionamento disponível junto à estrada é apenas para ambulâncias, acho que de alguma forma isto resume um pouco o perigo que esta cascata oferece.

Matas e locais sem categoria de tipologia

Mata da Albergaria

Localização em coordenadas41º46’32N -8º10’18.O

A Mata da Albergaria é um sítio mágico no Gerês, é uma estrada de alcatrão (na rua principal) que nos oferece uma vista e sombra de árvores em ambos os lados. No fim do verão tem um verde intenso, e no Outono assume um vermelho e castanho quase como se estivesse a “arder”.

Não é permitido parar ou estacionar em nenhum ponto da Mata da Albergaria, para a ver com a calma que merece é necessário estacionar o carro num dos pontos de início, e caminhar a pé, o caminho é longo e com algum declive, mas merece a pena.

Durante os meses de Verão, é necessário pagar uma taxa de 1,50€ por veículo para atravessar a Mata pelo período de um dia, o valor angariado reverte para a proteção da Mata da Albergaria.

Para além da zona de estrada, há alguns locais onde podemos circular e ver as lindas árvores em bosque.

A casa das “fadas”

Bem sei que não é uma casa de fadas a sério, mas encontrei este sítio quando íamos a caminho do início do percurso que irei falar em seguida. Assim que fizemos a curva ( A Maria ia no carro, saibam mais sobre isto AQUI), vimos esta rocha e decidimos baptiza-la desta forma instantaneamente, porque foi a primeira coisa que nos lembrámos. Como se fosse a casa da fada Sininho, era perfeita!

Estradão que liga a Mata da Albergaria ao Campo do Gerês

Para chegar a este local é preciso virar numa intersecção mais ou menos a meio da Mata da Albergaria em direção ao Campo do Gerês.

É um espaço mágico, pequenino mas mágico. As árvores tombam e criam verdadeiras esculturas de arte naturais, é o sítio perfeito para nos sentar-mos e desligar-mos do mundo… ouvir o silêncio e correr do rio. É também o local onde se inicia a Geira Romana, para os apaixonados por história.

Este local ainda é abrangido pela proteção total da Mata da Albergaria, e não é permitido parar nem estacionar. Para aceder a este local é preciso caminhar a partir de uma das portas da mata.

Ao longo desta estrada pode observar os monumentos arqueológicos da Geira Romana.

Estrada da Calcedónia ou Estrada Florestal

Este não é o real nome da estrada, mas é conhecida pelos turistas por este nome, por esta ligar à Calcedónia. É uma das estradas mais bonitas que já vi, como se fosse uma serpente enrolada, que ora temos uma vista soberba à esquerda, ora à direita. Tem verdadeiras construções naturais de rochas empilhadas, que parecem ter sido colocadas gentilmente por um gigante.

As fotografias acima remontam a 2014, atualmente em 2020, a estrada já não evidencia os seus grandes menires, uma vez que foi realizada uma operação de reflorestação, e há milhares de pequenos pinheiros a cobrir a estrada.

Porta de Parque Nacional Peneda Gerês (Campo do Gerês – Terras de Bouro)

Existem no PNPG 5 “portas” que “abrem” o parque a 5 concelhos diferentes. É em Terras de Bouro que encontramos a que mostro nas fotografias abaixo.

Este é um espaço onde podemos aprender um pouco sobre o PNPG. A entrada tem um custo associado, assim como horário, que pode ser consultado AQUI.

Porta de Leonte (Mata da Albergaria)

É na porta de Leonte, uma das portas para a Mata da Albergaria, que nos deparamos com um cenário lindo de um riacho em socalcos, com uma floretas linda em seu redor. Para chegar aqui basta estacionar o carro mesmo junto à porta da Mata e caminhar cerca de 100 metros.

Miradouros

Miradouro da Pedra Bela

Localização em coordenadas geográficas: 41º42’54 N – 8º09’06 O

Conhecido como o ex-libris dos miradouros no Gerês, é um dos meus preferidos, mas não o meu preferido. É um miradouro pitoresco, numa pedra muito bonita, com uma vedação, mas muito perigoso, cuidado a visitarem com crianças pequenas pois não tem proteção da cintura para baixo e em alturas de chuva pode ser perigoso. Oferece uma vista soberba sobre o rio.

Este é o miradouro principal conhecido como o da Pedra Bela, mas existe um segundo. Estando de frente para o miradouro, antes de subir as escadas, temos à esquerda um grande e lindo parque de merendas, ao fundo desse parque está o “segundo miradouro da Pedra Bela”. É necessário exatamente os mesmos cuidados que referi no anterior.

Miradouro da Boneca

Miradouro da Boneca, Janeiro de 2017

Sempre que visito o Gerês (tento que ser uma vez por ano, ainda que em 2019 não tenha conseguido ir), tento procurar um sítio que anteriormente não conhecia, e por isso em 2017 conheci o miradouro da boneca, e tornou-se o meu preferido.

Para lá chegar é necessário estacionar o carro e fazer parte de um PR, pequerrucho, cerca de 30 minutos a andar quase sem desníveis. É só seguir as marcas . Em 2017 as marcas estavam muito visiveís, em 2020 já careciam alguma manutenção, mas não o suficiente para quem ser perder.

Se quiserem conhecer este miradouro a pé, e ainda outro podem fazer o PR6, atenção que é de dificuldade média/elevada, todas as infos AQUI.

O miradouro da boneca faz parte de um conjunto de miradouros mais recentes no Gerês e é soberbo. Tem alguma extensão, e podemos ver de vários pontos, mas para mim foi o ex-libris em Janeiro de 2017, quando vi as montanhas em frente cobertas de neve. Há coisas que não têm preço! Tenho um artigo completo em que digo como lá chegar e disfrutar, que pode ser lido AQUI.

Miradouro das Rocas

Este miradouro é simples mas é uma lufada de ar fresco. Fica mesmo muito perto da cascata do Arado, mais concretamente no ponto de intersecção de estrada de quem vem da Ermida, para a Cascata do Arado e a Pedra Bela. É só estacionar o carro, ou se estiverem a fazer o PR14 que já referi anteriormente, subir as escadinhas e uma vista linda sobre o rio Arado espera-vos, é simples mas é também um dos meus preferidos.

Miradouro da Preguiça

O miradouro da Preguiça fica entre a cascata de Leonte e a porta da Casa de Leonte para a Mata da Albergaria. É um miradouro pequeno e é também onde se inicia o PR10 Trilho da Preguiça. Para chegar a ele basta estacionar o carro junto à casa do guarda da Preguiça, e subir os degraus até ao topo. Nota: a Novembro de 2020 o trilho da Preguiça tinha problemas de sinalização logo ao início.

Miradouro de Fafião (antigo e novo)

O miradouro de Fafião (antigo) já é conhecido por muitos, por ser um miradouro simples mas bonito com uma estrutura de ferro com um lobo recortado.

Fafião tem uma história forte ligada aos lobos, é inclusivamente lá que podemos ver o “Fojo dos Lobos”. Não consegui ir a este local, mas o Fojo dos Lobos é uma corredor feito de pedras granitícas, que vai afunilando e termina num poço com paredes muito altas. O objetivo desta armadilha era capturar e matar os lobos que atacavam o gado dos pastores. Felizmente atualmente os lobos já são mais protegidos, e existem algumas alcateias no parque.

O miradouro mais recente de Fafião, é um miradouro construído com uma ponte que levita até uma grande rocha. Este miradouro pressupõe a caminhada durante cerca de 200 metros sempre a subir. A vista abre-se sobre a serra. Não aconselho a quem tem vertigens, em dias de vento ou para pessoas com calçado desadequado.

Para lá chegar é preciso subir uma rampa bastante íngreme, mas o caminho é intuitivo.

Miradouro da Junceda

O miradouro da Junceda é um bonito miradouro com um parque de merendas com vista muito convidativo. Para além das mesas de pique-nique “normais” tem ainda umas em miniatura para crianças. Nele poderá desfrutar de uma refeição com vista para esta serra mágica. Para lá chegar basta virar na estrad EM55 na placa que indica o mesmo. Subir durante algum tempo numa estrada com carreiros de escorrência de água (circule com precaução), e ao chegar ao topo, estacione. Cerca de 200 metros mais à frente (terá que ir a pé) terá o miradouro.

Não visite este miradouro em dias de vento intenso. É extremamente perigoso pois é muito exposto.

Miradouro voltas de São Bento

Este miradouro é recente, não me lembro de o ter visto há cerca de 2anos na minha última visita ao Gerês, fica na estrada florestal, que liga à Calcedónia. É fácil de dar por ele pois a placa de identificação e a estrutura de “moldura” que lá se encontra, ajuda a indentificá-lo mesmo da estrada.

Não tem uma estrutura do género de miradouro comum. O ideal é sentar-se numa pedra e apreciar a vista, no entanto se estiver vento não vá a este miradouro, pois é muito exposto e extremamente perigoso por não ter proteção física.

Piscinas naturais

O meu sítio “Mígico”

Sítio “Mígico”, Setembro de 2016

Este sítio é muito especial para mim, descobri-o com a Maria e o Sr. Carlos do Ermida Gerês Camping na primeira vez que visitei o parque. O nome é um mix de duas palavras, mágico+místico, saíu mígico. Encontramo-lo um pouco por acaso, e é mágico… há jacuzzis naturais desenhados pela erosão da água, a água mais clara e limpa que alguma vez que já vi, mas desenganem-se em relação à temperatura… para entrar é preciso que esteja mesmo muito calor, porque é a água mais gelada onde já estive. Não sei precisar a localização exata, e muito honestamente não gosto de o fazer, pois o último ano que lá estive encontrei lixo, e barulho… não gostei, por isso manterei este espaço um pouco como meu. Para lá chegar adianto só que é uma caminhada de pelo menos 6/7km pois é impossível aceder de carro.

Lóbios – Espanha – Piscinas de água quente natural

Uma vez que a Serra do Gerês faz fronteira com a Galiza/Espanha, há um ponto que na minha opinião é imperdível. Fica na vila de Lóbios, a cerca de 1h de carro do Gerês, e é uma piscina natural aquecida (pela natureza).

É basicamente uma espécie de tanque de pedra que é cheio de tempos a tempos com água quente, mas esta água não é aquecida com recurso a equipamentos, é natural.

A entrada é gratuita mas não há espaço para mudança de roupa. Recomendo a visita deste espaço ao fim do dia e em dias de chuva porque a água é mesmo mesmo quente!

Para mudar de roupa é necessário fazê-lo no carro e com alguma logística, mas é possível sem problema.

Existe ainda a uns 100 metros as termas de Lóbios, mas essas já com custo.

Para chegar a Lóbios é necessário atravessar a fronteira com Espanha. Para amantes de natureza, na fronteira existem imensos percursos pedestres e para realizar com bicicleta, basta para isso estacionar o carro e ver as muitas placas que lá se encontram.

Albufeiras, barragens e lagoas

Albufeira da Caniçada

É uma albufeira que se encontra logo à entrada da serra, de quem vem do sentido de Braga- Gerês, que tem uma oferta diversicada de atividades aquáticas e de aluguer de veiculos motorizados aquáticos. Confesso que nunca passei lá mais de 15 minutos pois vou sempre ao Gerês em época baixa, altura em que a água não é tão convidativa e não há operadores turísticos abertos.

Barragem de Vilarinho das Furnas

A barragem de Vilarinho das Furnas, é uma enorme construção que auxilia na produção de energia hidroelétrica. Possui um posto de turismo, mas estava encerrado a Novembro de 2020, deduzo que esteja aberto somente nos meses de Verão.

Nesta barragem não é permitido tomar banho e pescar. Na lagoa criada pela barragem, desagua ainda uma pequena cascata.

Barragem da Paradela e museu interpretativo

A Barragem da Paradela é a “responsável” pela Albufeira da Paradela, que resulta numa zona lindissíma, ladeada a toda à volta por montanhas.

Possui ainda uma espécie de museu/Centro interpretativo e loja, no entanto a Novembro de 2020 estava encerrado.

Tem ainda um parque de merendas.

7 Lagoas

Este local é conhecido por 7 lagoas, mas o seu nome oficial é Poços verdes ou Sobroso do Cabril.

Descobrimos este local após quase 4horas numa estrada esburacada e nada confortável, mas queríamos muito encontrá-lo. A persistência do Sr. Carlos levou-nos ao local e lá estavam elas, lindas, em socalcos, água cristalina como sempre, mas o caminho até lá não deixa de ser espectacular. No Gerês há vida por todo o lado, da mais pequena lagarta, aos cavalos selvagens.

As 7 lagoas não são “nada” mais “nada” menos que 7 pequenas lagoas/pocinhas de água cristalina que se formaram ao longo do tempo em formato se socalco.

O caminho até lá, é igualmente mágico.

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2 thoughts on “Guia turístico para o Parque Nacional Peneda Gerês

  1. Gostaria de receber informações sobretudo sobre Portugal (Gerês, Douro Internacional “Miranda do Douro, etc.”, Serra da Lousa, Alto e Baixo Alentejo, Serra da Freita) etc., mas sobretudo passeios que se possam fazer de carro com pequenos percursos a pé.

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